A Pimenta das Estrelas Fixas
E os dois métodos de interpretação.
Ao nascer, no horário exato da primeira inspiração, absorvemos a nossa força de vida representada pelo céu daquele momento, do nosso ponto de vista.
A representação gráfica desse céu forma uma mandala composta pelas 12 casas, os astros do sistema solar e mais alguns pontos abstratos.
É o mapa astral que já conhecemos.
Além dessa mandala, ganhamos os mitos e significados de um céu repleto de estrelas.
Não todas as estrelas, mas aquelas que formaram conexões com os planetas natais por meio das conjunções e dos parans.
Ao considerar os parans, acessamos uma camada totalmente nova (embora esse seja um saber muito antigo) de simbologia no mapa astral.
É o nosso mundo estelar!
As estrelas formam o cenário onde o mapa acontece, trazendo informações preciosas sobre o direcionamento de alguns planetas e aspectos.
Cada estrela possui um padrão único de visibilidade em cada local na Terra. Algumas estrelas são visíveis à noite por um período e depois se tornam invisíveis em outra época do ano.
Algumas aparecem e somem no horizonte, no ritmo da rotação da Terra. Outras permanecem visíveis durante toda a noite.
Para os egípcios, as estrelas eram deidades, e, portanto, esses padrões do aparecimento de estrelas tinham um forte significado religioso.
As estrelas circumpolares que nunca se punham eram referidas aos Imortais.
Isso porque eram as deidades que nunca morriam representadas pelas estrelas que, para os nossos olhos, estão sempre no céu.
Mas as estrelas que nasciam ou se punham durante o curso do ano eram as deidades que se moviam entre o mundo dos humanos e o mundo dos Imortais, ou o submundo - o lugar para onde as estrelas viajavam quando desapareciam da vista.
Essas deidades se comunicavam com os humanos e, portanto, eram acessíveis e receptivas à oração.
Fato é que a Astrologia, como campo de observação, estudo e conhecimento, começou com as estrelas.
Todos os pontinhos brilhantes eram considerados como estrelas pelo antigos: os planetas eram estrelas errantes (com movimento), ao passo que os outros pontos de luz eram estrelas fixas.
No século II a.C os astrônomos perceberam que, por conta da precessão dos equinócios (a consequência do suave movimento de pião que a Terra faz), as estrelas também se movimentam em relação aos nossos olhos, mesmo que muito lentamente.
Apesar desse pequeno movimento, a nomenclatura permaneceu e ainda hoje nos referimos às estrelas como fixas.
Os dois métodos de interpretação
1. Conjunções
O astrônomo e astrólogo Claudius Ptolomeu (que viveu entre os séculos II e III d.C) trouxe um entendimento sobre as estrelas no livro II de sua obra Tetrabilos (capítulo Da Virtude das Estrelas).
Ptolomeu projetava as estrelas na eclíptica, da mesma forma como fazemos com os planetas na elaboração do mapa.
Esse método de Ptolomeu é muito utilizado ainda hoje, quando consideramos as estrelas em conjunção com algum ponto importante do mapa.
Com raras exceções, não observamos estrelas que se relacionam com os planetas geracionais (Urano, Netuno e Plutão). O motivo? A conjunção com um deles dura tanto tempo, fazendo com que isso não seja uma marca pessoal no mapa.
2. Parans
No ano 379 d.C foram encontrados escritos preciosos sobre a interpretação astrológica das estrelas.
Esses escritos trouxeram o conceito de paran que é a relação visual entre as estrelas, certos pontos do mapa e os planetas visíveis a olho nu (até Saturno).
Não se sabe quem é o autor desses escritos e, por isso, hoje ele é conhecido como Anônimo 379.
Ambos os métodos apresentam bons resultados e os assinantes do Jardim Astrológico Secreto saberão todos os detalhes de como usá-los.
O método dos parans está sendo cada vez mais estudado e utilizado pelos astrólogos da atualidade.
Qual método é melhor?
Não existe isso de um ser melhor ou pior.
O importante é conhecer as duas técnicas, observar o funcionamento de cada uma delas na prática e tirar as próprias conclusões.
Ter temperos à mão nunca é demais. Pode ter certeza de que as estrelas fixas são pimentas muito especiais para as suas saladas astrológicas!
Além da técnica, claro que também é preciso conhecer o significado das estrelas.
Por agora, eu adianto que não se deve observar nenhuma estrela ou paran de forma isolada.
Se fizer isso, você pode cair no erro de se iludir ou de se preocupar além da conta diante do significado avulso de uma delas.
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Com amor, com Deus,
Astróloga do Jardim




