É raro, mas acontece muito.
Em meio ao céu em constante movimento, em que os astros se aproximam e se afastam, se entendendo e desentendendo o tempo todo, de repente, flagramos um planeta solitário no mapa.
É um planeta sem aspecto.
Sozinho. Sem querer saber de conversa com ninguém.
Sem dúvida, a eventual presença de planetas que não formam nenhum dos aspectos maiores (conjunção, sêxtil, trígono, quadratura ou oposição) com outros planetas é um tanto provocativa.
Esses são os aspectos clássicos, os ptolomaicos, que desde os tempos antigos nos mostram como os diversos princípios planetários dialogam e se entrelaçam na psique do nativo e na trama de sua vida.
Quando um planeta se encontra isolado desses aspectos maiores, ele tende a funcionar como uma força errática e autônoma dentro do mapa.
Errático porque se manifesta sem ecos nem resistências.
Autônomo porque age sem contrapartes que o moderem ou o estimulem.
Essa condição ausente de aspectos torna o funcionamento do planeta imprevisível, mu…
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