A oposição, na Astrologia, é um fio estendido entre dois polos que se encaram. Tensiona, exige resposta, convida ao vaivém até que se descobre um caminho do meio.
Quando os protagonistas são Marte e Plutão, a corda vibra em frequência intensa: um fala de impulso, coragem e ação direta. O outro, de pulsões subterrâneas, controle e profundas metamorfoses.
É como observar a lâmina de uma espada diante do poço profundo: a lâmina quer cortar e avançar. O poço quer absorver, magnetizar, dominar.
Se cada um atua isoladamente, o resultado costuma ser exaustão, luta de poder e medo.
Se aprendem a cooperar sem se anular, nasce uma potência raríssima: a determinação, a força que não precisa gritar para ser irresistível.
Marte simboliza o gesto inaugural, o “sim” ou “não” que nos posiciona no mundo. Ele é calor, corte, franqueza incisiva. Rege o músculo, o ato, a coragem de defender o que importa.
Plutão, por sua vez, não se satisfaz com a superfície. Ele desce aos porões da psique, expõe o que é irred…
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