Sol em oposição a Marte é a imagem de um coração que pulsa diante de uma lâmina: de um lado, o centro consciente que quer se afirmar; do outro, a força de ação que corta, abre caminho e defende território.
A oposição coloca os dois em extremos do mapa e, por isso, cria tensão. Mas tensão, aqui, é fricção criativa: o atrito que pode polir vaidade e brutalidade até que surja uma coragem lúcida.
Não se trata de “domar” Marte nem de blindar o Sol. Trata-se de integrar vigor e direção, impulso e propósito, calor e corte.
O Sol é a assinatura vital, o modo como a consciência se reconhece e organiza a vida. É radiância, centro, sentido de missão, vontade deliberada.
Marte, por sua vez, é o princípio do movimento imediato: cortar o supérfluo, iniciar, dizer “não”, proteger, disputar, desejar. É o músculo que contrai, a faísca que acende, o instinto que reage.
Quando os dois se olham de longe numa oposição, surge a pergunta: “como agir sem ferir a própria luz?” e, em espelho, “como brilhar sem me o…
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