A oposição é um convite inquietante: dois astros se encaram de extremos do céu e, como num espelho, revelam os excessos e as faltas um do outro. Há tensão, sim, mas também a possibilidade de encontrar o caminho do meio em que polos aparentemente contrários se revelam complementares.
Quando falamos de Sol em oposição a Saturno, falamos do encontro entre a centelha que diz “eu sou” e a consciência de limites que pergunta “você sustenta?”. É a fricção entre a radiância da identidade e a gravidade do tempo.
Quem carrega esse aspecto não nasceu para viver no piloto-automático; nasceu para lapidar presença, responsabilidade e autoconfiança até que o brilho não seja só fulgor, mas luz maturada.
O Sol, na linguagem simbólica, é centro, direção, sentido e vitalidade. Ele aponta a vocação do coração, aquilo que precisamos expressar para existir de fato.
Saturno é o arquiteto do real, o senhor do tempo, a forma que suporta o conteúdo. É o planeta que cobra consistência, estrutura, paciência, comprom…
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