O Sol, na astrologia, é o coração do mapa: princípio vital, direção, vontade de ser. Num olhar contemporâneo, ele fala da centelha que organiza o restante da mandala, como um centro em torno do qual tudo encontra sentido.
O Ascendente, por sua vez, é a passagem de entrada — a forma como a vida se veste em corpo, gesto e postura diante do mundo. Se o Sol aponta a verdade pessoal, o Ascendente mostra o estilo com que damos o primeiro passo.
Quando esses dois pontos se colocam em oposição, a própria linha do horizonte do mapa é ativada: de um lado, o “eu” imediato (casa 1); do outro, o “tu” que me chama ao encontro (casa 7).
A oposição é um aspecto tenso não por ser “negativo”, mas porque exige integração. O que está do outro lado da roda parece distante e, ao mesmo tempo, irresistivelmente provocador — como se a vida acenasse lá do ponto mais longínquo, convidando o nativo a sair de si para descobrir quem é no espelho de alguém.
Com o Sol em oposição ao Ascendente, essa provocação vem das r…
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