Sol em oposição à Lua é a imagem arquetípica da Lua Cheia: dois luminares frente a frente, iluminando-se e tensionando-se, cada um pedindo passagem ao outro.
A oposição nos obriga a reconhecer o polo que habitamos e o polo que projetamos, até que aprendamos a costurá-los.
Aqui, a tensão é especial porque envolve as duas matrizes da personalidade: o Sol — princípio de identidade consciente, direção, propósito — e a Lua — princípio de sentimento, memória, pertencimento e regulação emocional.
Não há Lua Cheia sem Sol; não há Sol que se realize sem acolher a Lua.
Do ponto de vista simbólico, o Sol é o centro irradiador: “eu sou” que organiza escolhas, a vontade que escreve a biografia e coloca o nome na porta do destino. Sua luz é afirmativa, yang, diurna, ligada ao gesto deliberado e ao sentido que dá coesão à vida.
A Lua é o corpo que sente: memória do berço, reatividade, hábitos, fome e saciedade afetiva; é yin, noturna, receptiva, cambiante.
Onde o Sol aponta, a Lua precisa sentir segurança…
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